O câncer de estômago apresenta sintomas como perda de apetite, sensação de plenitude, dor abdominal, náuseas, vômitos, anemia, perda de peso, entre outros.
Principais sintomas
O câncer no estômago, também conhecido como câncer gástrico, é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo. Embora seja uma doença grave, é importante destacar que, quando diagnosticado precocemente, aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e cura. Portanto, é fundamental estar atento aos sintomas que podem indicar a presença do câncer no estômago.
1. Perda de peso inexplicável: Uma das principais características do câncer no estômago é a perda de peso repentina e não intencional. Isso ocorre devido à diminuição do apetite e dificuldade de absorção dos nutrientes pelo organismo. Se você está perdendo peso sem motivos aparentes, é importante buscar orientação médica.
2. Dor abdominal: A dor abdominal é um sintoma comum em várias doenças, mas no caso do câncer no estômago, pode ser persistente e constante. A dor pode ser leve no início e se intensificar com o tempo, especialmente após as refeições. Se a dor persistir ou se tornar cada vez mais intensa, é essencial procurar um médico para investigar a causa.
3. Indigestão recorrente: Problemas frequentes de indigestão, como azia, sensação de plenitude após as refeições e desconforto abdominal, podem ser um sinal de câncer no estômago. Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, é importante consultá-los com um profissional de saúde.
4. Náuseas e vômitos: O câncer no estômago pode causar náuseas e vômitos persistentes. Isso ocorre porque o tumor pode obstruir a passagem dos alimentos através do estômago, levando à sensação de enjoo e mal-estar. Se você está experimentando esses sintomas regularmente, é necessário investigar a causa.
5. Perda de apetite: A diminuição do apetite é comum em pessoas com câncer no estômago. Isso ocorre porque o tumor interfere na capacidade do estômago de receber alimentos adequadamente. Se você tem notado uma diminuição significativa no seu apetite, sem explicação, é fundamental procurar um médico.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico do câncer no estômago envolve diferentes exames e procedimentos. O médico realizará uma avaliação clínica completa e solicitará exames laboratoriais para investigar os sintomas apresentados. Além disso, os seguintes procedimentos podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico:
1. Endoscopia digestiva alta: Através desse procedimento, é possível visualizar o interior do estômago e realizar biópsias de possíveis lesões suspeitas. Esse é um exame fundamental para o diagnóstico do câncer gástrico.
2. Ressonância magnética: A ressonância magnética é uma técnica de imagem que utiliza campos magnéticos para obter imagens detalhadas do estômago. Esse exame pode auxiliar no diagnóstico e avaliação da extensão do câncer.
3. Tomografia computadorizada: A tomografia computadorizada é outra técnica de imagem que permite visualizar o estômago e estruturas próximas para detectar a presença de tumores gástricos. É um exame bastante utilizado para avaliar a extensão da doença.
4. Ultrassonografia: A ultrassonografia é uma técnica de imagem que utiliza ondas sonoras para visualizar o interior do estômago. É uma opção menos invasiva e pode ser utilizada para a detecção do câncer gástrico.
Quem tem mais risco
Embora o câncer no estômago possa afetar qualquer pessoa, independentemente do sexo ou idade, existem alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença. Alguns dos principais fatores de risco incluem:
1. Idade avançada: O câncer no estômago é mais comum em pessoas com idade acima de 50 anos. A incidência da doença aumenta com o envelhecimento.
2. Sexo masculino: Os homens têm uma maior predisposição ao câncer gástrico do que as mulheres. Estudos mostram que a taxa de incidência é cerca de duas vezes maior nos homens.
3. Histórico familiar: Pessoas que possuem parentes de primeiro grau (pais, irmãos, filhos) com câncer no estômago têm maior risco de desenvolver a doença. Isso pode ser devido a fatores genéticos ou ambientais compartilhados.
4. Helicobacter pylori: A presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago está associada a um maior risco de desenvolver câncer gástrico. Essa bactéria é conhecida por causar úlceras e inflamação no estômago, aumentando as chances de desenvolvimento do câncer.
5. Dieta rica em alimentos defumados, salgados e processados: O consumo excessivo de alimentos defumados, salgados e processados pode aumentar o risco de câncer no estômago. Além disso, uma dieta pobre em frutas e vegetais também está relacionada a um maior risco da doença.
É importante ressaltar que a presença desses fatores de risco não indica necessariamente o desenvolvimento do câncer no estômago. Por outro lado, pessoas sem esses fatores podem ser diagnosticadas com a doença. Portanto, é fundamental manter um estilo de vida saudável, realizar exames de rotina e estar atento aos sintomas para garantir uma detecção precoce e tratamento adequado, se necessário.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.