A obesidade pode resultar em problemas de saúde como diabetes, doenças cardíacas, pressão alta, problemas articulares e baixa autoestima. Proteja-se adotando uma alimentação saudável, exercitando-se regularmente e buscando apoio profissional.
Qual médico consultar?
É fundamental que, ao identificar a obesidade, o indivíduo busque o auxílio de um profissional de saúde qualificado. Nesse sentido, o médico mais indicado para tratar a obesidade é o endocrinologista. Esse especialista possui conhecimento aprofundado acerca do metabolismo e pode auxiliar no diagnóstico preciso do quadro de obesidade, além de indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Consequência da obesidade para a saúde
A obesidade está associada a uma série de consequências negativas para a saúde do indivíduo. Dentre elas, é possível destacar:
1. Doenças cardiovasculares: a obesidade aumenta o risco de problemas cardíacos, como hipertensão arterial, doença coronariana e acidente vascular cerebral (AVC). O acúmulo excessivo de gordura no corpo favorece o surgimento de placas de gordura nas artérias, o que dificulta a circulação do sangue e pode levar a complicações graves.
2. Diabetes tipo 2: o excesso de peso está diretamente relacionado ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, que é caracterizado pela resistência à insulina. A obesidade dificulta a ação desse hormônio, responsável por regular o nível de glicose no sangue, levando ao aumento dos níveis de açúcar e ao desenvolvimento da doença.
3. Articulações comprometidas: o peso excessivo sobrecarrega as articulações, especialmente nos membros inferiores, como joelhos e quadris. Essa sobrecarga pode levar ao desenvolvimento precoce de osteoartrite, causando dor e limitações na mobilidade.
4. Distúrbios respiratórios: a obesidade está associada a distúrbios respiratórios, como a síndrome da apneia obstrutiva do sono. O acúmulo de gordura ao redor da região do pescoço pode obstruir as vias aéreas, causando interrupções na respiração durante o sono e prejudicando a qualidade do descanso.
5. Câncer: diversos estudos têm demonstrado uma relação entre obesidade e o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de mama, cólon, ovário e próstata. A gordura corporal em excesso está associada ao aumento da produção hormonal e inflamação crônica, fatores que podem contribuir para o surgimento dessas doenças.
Como saber se é obesidade
Para saber se uma pessoa está obesa, é necessário avaliar o índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são considerados os seguintes parâmetros:
– IMC abaixo de 18,5: abaixo do peso
– IMC entre 18,5 e 24,9: peso normal
– IMC entre 25,0 e 29,9: sobrepeso
– IMC entre 30,0 e 34,9: obesidade grau I
– IMC entre 35,0 e 39,9: obesidade grau II
– IMC acima de 40,0: obesidade grau III (obesidade mórbida)
É importante ressaltar que o IMC é uma medida geral e não leva em consideração a composição corporal do indivíduo. Outros fatores, como a distribuição de gordura no corpo e a quantidade de massa muscular, também devem ser levados em consideração para uma avaliação mais completa.
Diante das consequências negativas da obesidade para a saúde, é fundamental adotar medidas de prevenção e tratamento. A orientação médica é essencial, assim como a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física, alimentação balanceada e controle do estresse. A busca por um estilo de vida equilibrado é fundamental para evitar a obesidade e garantir uma melhor qualidade de vida.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.