O colesteatoma é um crescimento anormal de pele no ouvido que causa sintomas como surdez, dor, tontura e secreção. Suas causas estão relacionadas a infecções crônicas e traumas no ouvido. O tratamento envolve cirurgia para remoção do colesteatoma e reparação dos danos causados.
COLESTEATOMA: O QUE É, SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO
Principais sintomas
O colesteatoma é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido na região do ouvido médio. Essa patologia pode acarretar complicações graves, como perda de audição e infecções recorrentes. Além disso, o colesteatoma pode apresentar uma variedade de sintomas, entre eles:
1. Drenagem constante do ouvido: uma das manifestações mais comuns do colesteatoma é a drenagem persistente de fluidos pelo ouvido afetado. Esse líquido geralmente possui um odor desagradável e pode ser acompanhado por pus.
2. Perda de audição gradual: o acúmulo de tecido característico do colesteatoma pode obstruir as estruturas auditivas, resultando em perda de audição gradual ao longo do tempo. Essa perda auditiva costuma ser mais pronunciada em frequências altas.
3. Zumbido ou sensação de pressão: algumas pessoas com colesteatoma relatam a presença de zumbido persistente no ouvido afetado, ou sensação de pressão no interior do órgão.
4. Dor de ouvido: em alguns casos, o colesteatoma pode causar dor intensa e persistente no ouvido. Essa dor geralmente piora com o tempo, indicando a necessidade de intervenção médica.
Possíveis causas
Embora as causas exatas do colesteatoma não sejam completamente compreendidas, existem algumas teorias que podem explicar a ocorrência dessa condição. As possíveis causas do colesteatoma incluem:
1. Infecções recorrentes do ouvido: infecções crônicas do ouvido médio, como otites, estão frequentemente associadas ao desenvolvimento do colesteatoma. As bactérias presentes nessas infecções podem levar ao acúmulo de tecido anormal na região.
2. Lesões no ouvido: traumas no ouvido, como perfurações do tímpano, podem criar condições favoráveis ao surgimento do colesteatoma. Isso ocorre porque essas lesões podem facilitar a entrada de bactérias e outros agentes infecciosos na região.
3. Anomalias congênitas: em alguns casos, o colesteatoma pode estar relacionado a anomalias congênitas, como malformações no ouvido médio.
4. Obstruções nas tubas auditivas: bloqueios nas tubas auditivas, que são responsáveis por conectar o ouvido médio à garganta, podem dificultar a drenagem adequada do líquido e, consequentemente, levar ao desenvolvimento do colesteatoma.
Como é feito o tratamento
O tratamento do colesteatoma requer uma abordagem médica especializada. Na maioria dos casos, é necessária uma cirurgia para remover o tecido afetado e prevenir complicações futuras. Existem diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos que podem ser adotados, dependendo da gravidade do colesteatoma e do impacto na audição:
1. Mastoidectomia: esse procedimento envolve a remoção do colesteatoma e destruição dos tecidos afetados por meio de cirurgia endoscópica. É importante ressaltar que em casos mais avançados, pode ser necessário realizar uma mastoidectomia radical, que envolve a retirada completa dos ossículos do ouvido.
2. Timpanoplastia: essa cirurgia visa reconstruir o tímpano danificado e reparar eventuais lesões causadas pelo colesteatoma. Esse procedimento é especialmente indicado em casos de perfuração do tímpano associada ao crescimento anormal de tecido.
3. Tubos de ventilação: em alguns casos, especialmente em crianças com colesteatoma, é recomendada a inserção de tubos de ventilação nos ouvidos para melhorar a drenagem de fluidos e evitar a recorrência da condição.
4. Tratamento de complicações: caso o colesteatoma cause complicações, como infecções graves ou danos à audição, tratamentos adicionais podem ser necessários, como o uso de antibióticos específicos ou até mesmo a utilização de aparelhos auditivos.
Em suma, o colesteatoma é uma condição que requer diagnóstico precoce e tratamento adequado. Ao identificar os sintomas e buscar ajuda médica, é possível evitar complicações graves e preservar a saúde auditiva. É essencial que as pessoas estejam conscientes dos sinais de alerta e procurem assistência médica especializada.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.