Reumatismo no sangue, ou febre reumática, é uma reação inflamatória a infecções bacterianas. Causa dor nas articulações, febre e fadiga. Tratamento envolve antibióticos.
Reumatismo no sangue, frequentemente referido na terminologia médica como “reumatismo articular agudo” ou sob outras denominações específicas conforme a condição subjacente, é uma denominação popular que engloba várias doenças reumáticas que afetam as articulações e tecidos conectivos. Este artigo aborda de forma abrangente o que é o reumatismo no sangue, seus sintomas, possíveis causas, como o diagnóstico é confirmado e as opções de tratamento disponíveis.
Principais sintomas
O reumatismo no sangue manifesta-se por uma gama variada de sintomas, que podem divergir significativamente de pessoa para pessoa dependendo da doença subjacente. Contudo, alguns sintomas são comuns à maioria das condições reumáticas, incluindo dor, rigidez e inchaço nas articulações. Esses sintomas podem variar em intensidade ao longo do dia, frequentemente apresentando-se mais acentuados pela manhã. Outros sintomas incluem a presença de vermelhidão e calor sobre as articulações afetadas, fadiga generalizada e uma sensação de mal-estar. É importante ressaltar que o reumatismo no sangue pode, ocasionalmente, afetar órgãos internos, dependendo da especificidade da desordem reumática, o que pode resultar em sintomas mais complexos e diversificados. Por exemplo, em casos de lúpus, uma doença reumática autoimune, os pacientes podem experienciar erupções cutâneas, problemas renais, entre outros sintomas não restritos às articulações.
Possíveis causas
As causas do reumatismo no sangue são tão variadas quanto os tipos de doenças reumáticas existentes. No entanto, a maioria dessas condições compartilha uma característica comum: a inflamação. Esta pode ser resultado de um sistema imunológico hiperativo que, erroneamente, ataca os tecidos saudáveis do corpo, como acontece nas doenças autoimunes, incluindo a artrite reumatoide e o lúpus. Fatores genéticos desempenham um papel crucial, com muitas doenças reumáticas apresentando uma predisposição hereditária. Ademais, infecções agudas ou crônicas também podem desencadear ou agravar condições reumáticas, a exemplo da febre reumática, que pode seguir uma infecção de garganta por estreptococos. Aspectos ambientais, como exposição a certos vírus ou bactérias, estresse físico ou emocional, e até o tabagismo, podem igualmente contribuir para o desenvolvimento ou agravamento do reumatismo no sangue.
Como confirmar o diagnóstico
A confirmação do diagnóstico de reumatismo no sangue é um processo complexo, que geralmente requer uma combinação de métodos diagnósticos. Inicialmente, um histórico médico detalhado e um exame físico são essenciais para orientar o raciocínio clínico. O médico pode procurar por sinais específicos de inflamação nas articulações, assim como outros sintomas que possam indicar envolvimento sistêmico. Exames de sangue são frequentemente solicitados para detectar a presença de marcadores inflamatórios, como a proteína C reativa (PCR) e a velocidade de hemossedimentação (VHS), além de anticorpos específicos que podem ser indicativos de doenças autoimunes. A imagem por ressonância magnética (MRI) e o ultrassom podem ser utilizados para avaliar o grau de inflamação e dano nas articulações, enquanto radiografias podem ajudar a identificar alterações estruturais. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia do tecido sinovial para obter um diagnóstico definitivo, especialmente quando os testes menos invasivos não fornecem informações conclusivas.
Como é feito o tratamento
O tratamento do reumatismo no sangue é altamente individualizado, adaptando-se ao tipo específico da doença reumática e à gravidade dos sintomas. O objetivo principal do tratamento é reduzir a dor, controlar a inflamação, minimizar o dano aos tecidos e melhorar a qualidade de vida do paciente. Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são comumente prescritos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em casos de doenças autoimunes, medicamentos que suprimem o sistema imunológico, tais como os corticosteroides e os modificadores da resposta biológica, podem ser necessários para controlar a doença. A fisioterapia também desempenha um papel crucial, ajudando a manter e melhorar a mobilidade e a função articulares. Em casos avançados, a cirurgia pode ser considerada para reparar ou substituir articulações danificadas. Uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir nutricionistas, psicoterapeutas e especialistas em dor, oferece o suporte mais eficaz para o manejo global do reumatismo no sangue.
Esse panorama detalhado do reumatismo no sangue destaca a importância de uma abordagem individualizada e compreensiva no diagnóstico e tratamento dessas condições complexas. A colaboração entre pacientes e uma equipe de saúde multidisciplinar é essencial para alcançar o melhor desfecho possível.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.