Latuda (lurasidona) é um medicamento utilizado no tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia. Deve ser tomado conforme prescrição médica e pode causar efeitos colaterais como sonolência, náuseas e tonturas.
Latuda (lurasidona): Para que serve
A lurasidona, comercialmente conhecida como Latuda, é um medicamento pertencente à classe dos antipsicóticos atípicos. Esse fármaco é utilizado principalmente para tratar a esquizofrenia em adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 13 anos. Além disso, a lurasidona também é indicada para o tratamento do transtorno bipolar em combinação com outros medicamentos.
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Os sintomas podem incluir alucinações, delírios, falta de motivação e dificuldades cognitivas. A lurasidona ajuda a controlar esses sintomas, equilibrando os níveis de certos neurotransmissores no cérebro, como a dopamina e a serotonina.
No caso do transtorno bipolar, a lurasidona ajuda a reduzir episódios de mania (estado de euforia intensa, energia excessiva, irritabilidade) e depressão, ambos marcantes nessa desordem psiquiátrica. É importante ressaltar que o uso da lurasidona deve ser acompanhado por um médico especializado, pois o tratamento do transtorno bipolar envolve muitos outros aspectos além da medicação, como psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
Latuda (lurasidona): Como tomar
A lurasidona geralmente é administrada por via oral, na forma de comprimidos. A dose inicial recomendada para esquizofrenia varia entre 40mg a 80mg por dia, com a dose máxima diária sendo de 160mg. Já para o tratamento do transtorno bipolar, a dose recomendada varia entre 20mg a 120mg por dia, também com a dose máxima diária de 160mg.
É importante seguir as orientações médicas quanto à dose e frequência da medicação. A lurasidona deve ser tomada com alimentos para aumentar sua absorção. É recomendado que o comprimido seja engolido inteiro, sem partir ou mastigar. Caso ocorra esquecimento de alguma dose, o paciente deve tomar assim que lembrar, porém, se estiver próximo do horário da próxima dose, é necessário pular a dose esquecida.
Latuda (lurasidona): Possíveis efeitos colaterais
Como qualquer medicamento, a lurasidona pode apresentar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem sonolência, tontura, náuseas, vômitos, dor de cabeça, ansiedade e agitação. Esses efeitos costumam ser leves e tendem a diminuir com o tempo de uso do medicamento. No entanto, se persistirem ou se tornarem preocupantes, é importante entrar em contato com o médico responsável.
Outros efeitos colaterais menos comuns, porém mais graves de lurasidona incluem hipotensão, aumento de peso, alterações nos níveis de açúcar no sangue, disfunção sexual e anormalidades no movimento. É fundamental buscar atendimento médico imediato caso ocorram efeitos colaterais graves, como pensamentos ou comportamentos suicidas, agressividade, confusão mental ou alterações no ritmo cardíaco.
Latuda (lurasidona): Quem não deve tomar
Existem algumas contraindicações e precauções no uso da lurasidona. Esse medicamento não deve ser administrado a pessoas com alergia à lurasidona ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Além disso, a lurasidona também não é indicada para pacientes com história de arritmias cardíacas graves, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral recente ou que tenham risco de desenvolver síndrome neuroléptica maligna.
É importante ressaltar que o uso da lurasidona em pacientes idosos com demência relacionada à psicose não é recomendado, pois aumenta o risco de eventos cardiovasculares e morte. Mulheres grávidas ou em período de amamentação devem evitar o uso de lurasidona, a menos que expressamente autorizado pelo médico, devido ao risco potencial para o feto ou o bebê.
Em conclusão, a lurasidona, conhecida comercialmente como Latuda, é utilizada no tratamento da esquizofrenia e do transtorno bipolar, auxiliando no controle dos sintomas e na redução de episódios de mania e depressão. É essencial seguir as orientações médicas sobre a dose e frequência de uso, pois a lurasidona apresenta efeitos colaterais que variam de leves a graves. Pacientes com contraindicações específicas ou condições pré-existentes devem evitar o uso desse medicamento e sempre buscar a orientação de um profissional de saúde adequado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.